Em dezembro de 2003, pesquisadores de Harvard publicaram uma pesquisa que dizia que nunca é tarde para iniciar exercícios e ter um melhor sistema cardiovascular, o estudo foi feito com 35 obesos, que tinham índice de massa corporal acima de 30 e todos eram resistentes à insulina. Eles foram divididos em 3 grupos para estudo, o primeiro sem diabetes, o segundo apresentava uma condição conhecida como tolerância à glicose diminuída, com alto risco de desenvolver diabetes e o terceiro grupo apresentava diabetes tipo 2. Os 3 grupos foram submetidos a uma dieta de restrição calórica, simplesmente cortando 500 calorias de seu consumo diário. Os participantes também se exercitavam na academia do Joslin Diabetes Center em Boston, de 2 a 3 vezes por semana, com exercícios moderados em seções de 30 minutos. "Depois de 6 meses, os participantes do estudo perderam cerca de 7 por cento em seu peso inicial", disse o pesquisador Osama Hamdy. Os pesquisadores encontraram melhora significativa na função dos grandes vasos sanguíneos; o risco de desenvolver arteriosclerose e problemas cardíacos foi reduzido. O estudo foi publicado no jornal Diabetes Care.
Outra pesquisa também realizada pela Harvard Medical School afirma que o exercício físico promove sobrevivência ao câncer de mama. O artigo, publicado em maio de 2005, afirma que o exercício exerce um importante papel na prevenção do câncer de mama, pesquisa sugere que pacientes com câncer de mama que são mais ativas fisicamente aumentam sua auto-estima e imagem corporal. Um estudo do Brigham and Women's Hospital (BWH) considera que o exercício após o diagnóstico pode ajudar pacientes com câncer de mama a viver mais tempo. Esse estudo aparece na edição de 25 de Maio do Journal of the American Medical Association.
De acordo com o autor principal do artigo, a pesquisadora do BWH Dra Michelle D. Holmes: " Está bem estabelecido que o exercício exerce um papel importante na prevenção de muitas doenças, inclusive o câncer de mama. No entanto, descobrimos que as mulheres que praticam exercício após o diagnóstico do câncer de mama, podem reduzir sua recorrência e o risco de morte por esta causa".
O estudo incluiu quase três mil mulheres que foram diagnosticadas com câncer entre 1984 e 1988 e tiveram acompanhamento por meio de questionários até junho de 2002.
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