A célula muscular esquelética é adaptada para a produção de trabalho mecânico intenso e descontínuo, necessitando de compostos ricos em energia. A fonte direta de energia para a contração muscular são moléculas de ATP produzidas durante o metabolismo da célula de forma anaeróbia ou aeróbia. No entanto, a quantidade de ATP disponível na célula muscular é suficiente para manter a contração por apenas 0,5 a 2 segundos. Assim os músculos não conseguiriam desempenhar suas funções se não dispusessem de um reservatório extra de energia.
Esse reservatório é a fosfocreatina, uma substância altamente energética presente nas células musculares em uma concentração que é de 4 a 5 vezes maior que a de ATP. A contração por meio da fosfocreatina pode durar de 2 a 8 segundos.
As células musculares armazenam também grande quantidade de glicogênio, este constitui um reservatório de energia de médio prazo para as células, pois é transformado em moléculas de glicose que serão utilizadas na respiração celular gerando ATP.
Durante um exercício físico muito intenso, a quantidade de oxigênio que chega aos músculos pode não ser suficiente para suprir as necessidades respiratórias das células musculares. Nesse caso, após esgotarem-se as reservas de oxigênio, as células passam a produzir ATP por meio de fermentação láctica. Este processo, embora produza bem menos energia, garante a produção de ATP em situação de emergência. Uma conseqüência desta fermentação é a produção de ácido láctico, cujo acúmulo nos músculos causa dor e intoxicação das células musculares. O ácido láctico produzido nos músculos é transportado pelo sangue até o fígado e os rins, nos quais é reconvertido a glicose.
FOSFOCREATINA (PCr)
A creatina orgânica tem duas fontes, a síntese pelo próprio organismo, a partir de 3 aminoácidos; e a ingestão de alimentos, especificamente das carnes (Redondo et al., 1996). O pool orgânico desta substância encontra-se localizado quase na sua totalidade (95%) na musculatura esquelética e sua regeneração após um exercício intenso é um processo dependente da via oxidativa (Mayes, 1996).
O processo de captação da creatina (Cr) no músculo esquelético é realizado por um transportador (CreaT) de alta afinidade dependente de sódio (Na+) e cloreto (Cl-), que atua contra um gradiente de concentração. Alguns hormônios (catecolaminas, insulina e IGF-1), podem estimular o transporte de Cr para o tecido muscular.
Na célula muscular, a creatina em sua forma fosforilada(PCr) constitui uma reserva de energia para a rápida regeneração do trifosfato de adenosina (ATP), em exercícios de alta intensidade e curta duração, como por exemplo, durante um sprint de 100m rasos ou em uma seqüência de levantamento de peso em um treino de halterofilismo.
GLICOGÊNIO
O glicogênio é a forma de armazenamento de açúcares nas células animais. É uma molécula ramificada, constituída por unidades de glicose em ligação glicosídica 1-4, com ramificação onde a ligação é 1-6.
A síntese e degradação do envolvem conjuntos separados de enzimas funcionando de forma irreversível, ou seja, o processo de degradação não é o inverso da síntese. Ao todo há pelo menos 8 enzimas envolvidas. Basta que uma falte para que a síntese ou degradação fiquem comprometidas, ou a molécula de glicogênio pode ser anormal. Além disso, há enzimas que têm formas diferentes em órgãos diferentes. P. ex., a fosforilase hepática, a primeira enzima da via de degradação, é diferente da fosforilase muscular. A falta congênita de uma não influencia o nível da outra.
As células musculares armazenam também grande quantidade de glicogênio, este constitui um reservatório de energia de médio prazo para as células, pois é transformado em moléculas de glicose que serão utilizadas na respiração celular gerando ATP.
Durante um exercício físico muito intenso, a quantidade de oxigênio que chega aos músculos pode não ser suficiente para suprir as necessidades respiratórias das células musculares. Nesse caso, após esgotarem-se as reservas de oxigênio, as células passam a produzir ATP por meio de fermentação láctica. Este processo, embora produza bem menos energia, garante a produção de ATP em situação de emergência. Uma conseqüência desta fermentação é a produção de ácido láctico, cujo acúmulo nos músculos causa dor e intoxicação das células musculares. O ácido láctico produzido nos músculos é transportado pelo sangue até o fígado e os rins, nos quais é reconvertido a glicose.
FOSFOCREATINA (PCr)
A creatina orgânica tem duas fontes, a síntese pelo próprio organismo, a partir de 3 aminoácidos; e a ingestão de alimentos, especificamente das carnes (Redondo et al., 1996). O pool orgânico desta substância encontra-se localizado quase na sua totalidade (95%) na musculatura esquelética e sua regeneração após um exercício intenso é um processo dependente da via oxidativa (Mayes, 1996).
O processo de captação da creatina (Cr) no músculo esquelético é realizado por um transportador (CreaT) de alta afinidade dependente de sódio (Na+) e cloreto (Cl-), que atua contra um gradiente de concentração. Alguns hormônios (catecolaminas, insulina e IGF-1), podem estimular o transporte de Cr para o tecido muscular.
Na célula muscular, a creatina em sua forma fosforilada(PCr) constitui uma reserva de energia para a rápida regeneração do trifosfato de adenosina (ATP), em exercícios de alta intensidade e curta duração, como por exemplo, durante um sprint de 100m rasos ou em uma seqüência de levantamento de peso em um treino de halterofilismo.
GLICOGÊNIO
O glicogênio é a forma de armazenamento de açúcares nas células animais. É uma molécula ramificada, constituída por unidades de glicose em ligação glicosídica 1-4, com ramificação onde a ligação é 1-6.
A síntese e degradação do envolvem conjuntos separados de enzimas funcionando de forma irreversível, ou seja, o processo de degradação não é o inverso da síntese. Ao todo há pelo menos 8 enzimas envolvidas. Basta que uma falte para que a síntese ou degradação fiquem comprometidas, ou a molécula de glicogênio pode ser anormal. Além disso, há enzimas que têm formas diferentes em órgãos diferentes. P. ex., a fosforilase hepática, a primeira enzima da via de degradação, é diferente da fosforilase muscular. A falta congênita de uma não influencia o nível da outra.
http://anatpat.unicamp.br/taglicogenio.html
http://www.proximus.com.br/newsletter/2009/junho/pag2.php
http://br.monografias.com/trabalhos909/creatina-funcao-esporte/creatina-funcao-esporte2.shtml
http://www.proximus.com.br/newsletter/2009/junho/pag2.php
http://br.monografias.com/trabalhos909/creatina-funcao-esporte/creatina-funcao-esporte2.shtml
Nenhum comentário:
Postar um comentário