terça-feira, 3 de agosto de 2010

Morte Súbita



Morte súbita no atleta é o falecimento inusitado durante ou logo após a prática de exercícios, ocorrendo na primeira hora após os sintomas. O primeiro registro de morte súbita data de 490 a.C., quando um soldado grego, Pheidippides, morreu ao chegar a Atenas depois de haver corrido desde Maraton para anunciar a vitória.
A morte súbita no exercício e no esporte (MSEE), apesar de ser um evento raro, traz grande repercussão e comoção, especialmente quando ocorre em atletas competitivos. Não existem dados que indiquem que sua freqüência esteja aumentando.
Dentre as causas principais da morte súbita, as doenças cardíacas são as principais "vilãs".Muitas anormalidades cardiovasculares podem levar à morte súbita, provavelmente devido a uma diminuição do fluxo sanguíneo ou diminuição na oxigenação do músculo cardíaco, causando aumento na propensão de arritmias ventriculares fatais. Para os indivíduos abaixo dos 35 anos, as cardiopatias congênitas estão mais freqüentemente relacionadas à causa de MSEE. A doença arterial coronariana é a causa mais freqüente de MSEE acima de 35 anos.
Além desses fatores, a cardiomiopatia hipertrófica causa o maior número de mortes súbitas inesperadas, por problemas cardíacos, em atletas jovens. Ela se caracteriza por um inexplicável e dramático comprometimento ventricular, mais intenso no espaço entre os dois ventrículos, com obstrução na cavidade ventricular esquerda, além de desorganização dos miócitos e miofibrilas, aumento da matriz colágena e alterações das artérias coronarianas . O mecanismo para explicar como ocorre a morte súbita em pacientes com cardiomiopatia hipertrófica não está esclarecido, pois indivíduos com cardiomiopatia hipertrófica têm sobrevivido por anos praticando esportes sem apresentarem complicações.

A atividade física não é a principal responsável pelo fenômeno da morte súbita. A morte súbita em atletas está mais ligada a outros fatores, que não necessariamente o aumento do coração, como sexo, idade, tipo de esporte, e principalmente fatores genéticos, endócrinos e bioquímicos.

Além disso, existem outros fatores que podem colaborar com o aumento do risco MSEE, como por exemplo, treinamento mal orientado, desidratação, desequilíbrio eletrolítico, aumento da pressão arterial.Dessa forma, é de extrema importância que, independente do exercício, a orientação e supervisão de um profissional estejam presentes, para que sejam evitados problemas maiores.


Fonte:

http://www.cbda.org.br/arquivos/2005/08/2005,08,21,389.pdf

http://educacaofisica.org/joomla/index.php?option=com_content&task=view&id=88&Itemid=2

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